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segunda-feira, março 29, 2004
... continuação ...

No dia da visita, me perfumei, coloquei um vestido e uma calcinha bem pequenina, azuis, sandálias com salto que deixavam minha bunda bem arrebitadinha e fui ao encontro daquele que nunca mais eu iria esquecer.

Ao passar pela revista, a agente negra, gostosa, não me olhou além do que o necessário e quando eu estava prestes a sair da sala, ela se aproximou e sussurrou: - Toma cuidado, menina, nem toda curiosidade deve ser desvendada.

Encontrei meu primo a me esperar ansioso, dizendo que estava sabendo do que eu estava aprontando e pedindo para que eu não me envolvesse com aquele sujeito, que desistisse da idéia, mas isso em nenhum momento passou pela minha cabeça.

Eu estava com muito tesão naquele homem para não ir até ele.

O encontrei no muro do pátio, no mesmo lugar e na mesma posição em que sempre ficava. Segui até ele, que me pegou pelo braço e me levou até a sua cela. As galerias por onde passamos tinham pouca iluminação, alguns raios de sol entravam pelas grades do corredor, cada espaço exalava um cheiro forte de desinfetante. Ao entrarmos na cela, ele colocou um lençol nas grades de maneira que de maneira que quem passasse não nos veria lá dentro.

Mal entramos e ele foi logo enfiando a mão por debaixo do meu vestido e me empurrando até a parede. Senti o frio daquelas paredes em minhas costas. Suas mãos eram pesadas e me apertavam as pernas ao mesmo tempo em que me beijava. Seu beijo era forte, ele enfiava toda a sua língua dentro da minha boca, como se quisesse arrancar algo, quase me sufocando e depois tirava para me lamber todo o rosto como se quisesse provar meu sabor. Enquanto me beijava e me lambia, puxou minha calcinha para o lado, enfiou um dedo dentro de mim e o mexeu fazendo círculos, depois o tirou e o lambeu. Eu quis pegar na sua vara, mas sempre que eu me mexia, ele me empurrava de volta para a parede, tirava minhas mãos de cima dele e dizia:

- Calma demoniozinho, você vai ter o que procura.

Achei maravilhoso aquele homem me enchendo de carícias. Ele se ajoelhou e ficou com o rosto no meio de minhas pernas me dando pequenas mordidas. Eu já estava enlouquecida percebendo aquele desejo dele tão reprimido vindo à tona. Ele me virou de costas e começou a se esfregar na minha bunda de um lado para o outro e de cima para baixo. Sua língua deslizava lentamente pelo meu pescoço. Resolvi que já estava na hora de também dar prazer para ele e me virei e foi então que recebi um tapa no rosto. Ele me chamou de vagabunda, disse que tinha me colocado de costas e era de costas que eu tinha que ficar. Falei que só queria lhe dar prazer e ele me acertou um soco na boca dizendo que só tinha uma maneira de uma piranha possuída dar prazer para ele e se era isso que eu queria, ele me mostraria como e imediatamente, começou a rasgar meu vestido e minha calcinha. Eu pedi que parasse com aquilo, que não precisava ser daquele jeito, mas ele não me escutava, me rasgou toda a roupa, me segurou pelo pescoço, me fez olhar bem para a sua tatuagem, dizendo que aquele demônio estava desenhado em seu corpo para ele nunca se esquecer que os seus verdadeiros inimigos estavam sempre à sua procura e que agora eu ia ter o que tinha procurado.

Ele me pegou pelos cabelos e jogou meu corpo de encontro às grades, quando o meu corpo bateu nos ferros senti uma dor no peito alucinante, ele então puxou minhas mãos para trás e as segurou com uma das mãos enquanto a outra ele usava para colocar seu pau para fora. Eu pedia para ele parar, mas não adiantava. Parecia que ele só ouvia a própria voz, repetindo que eu era aquela puta possuída, amante de lúcifer, que tinha voltado para atormentá-lo, mas que desta vez o demônio não conseguiria vencê-lo, pois o ritual estava apenas começando e ele só iria parar quando me livrasse daquela obsessão.

Ele parou de bater meu corpo contra as grades e apoiou seu corpo contra o meu, me segurando pela bunda. Gritei por socorro, enquanto sentia seu membro rígido e quente tentando me violar e quanto mais eu gritava por socorro, mais aumentava sua força e minha dor. Percebi que não teria como lutar contra aquele homem, seu pau me machucava, comecei a chorar e acho que com isso seu ódio aumentou pois ele começou a me bater novamente, agora com mais força, me pegou pelos cabelos e me jogou contra a parede, percebi que estava perdendo os sentidos e as últimas coisas que lembro daquele terror é o barulho de muitos gritos se aproximando, a cela se abrindo, os agentes entrando para dominar aquele lunático e a agente negra pegando o lençol para me cobrir.

... continua ...

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u Fogosa Para os Íntimos

- 30 anos
- 21 de janeiro de 1975
- aquariana do 1º decanato (nem eu me aguento)
- João Pedro (filhão e amigão)
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- A Casa dos Budas Ditosos
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- camisinha sempre
- Ser feliz é obrigação e não falo só de mim.

Meu humor atual - i*Eu!

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