quinta-feira, março 18, 2004
Precisava de ajuda para desenvolver uma dissertação e pedi que ele viesse. Quando chegou, fomos para a biblioteca. Ele sentou no sofá e eu fui pegar alguns livros que nos ajudariam no trabalho. Subi a escada e ao me esticar mais do que deveria, acabei escorregando e caí, batendo a cabeça no chão. Ele se levantou rápido para me ajudar, mas não havia sido nada grave, apenas uma leve e insistente tonteira.
Comecei a rir da situação e ele, vendo que eu estava bem, também começou a sorrir. Pude sentir, finalmente, vida em seus olhos. Desde que o conheci, ele me parecia ser uma pessoa sempre em busca de algo e/ou alguém que um dia escapou de suas mãos e, isso fazia com que ele me parecesse uma pessoa fria e distante e, agora, ele estava em minha frente sorrindo. Senti uma vontade imensa de prolongar aquele momento. Fui em sua direção para abraçá-lo e ele, como se adivinhando minha intenção, deu um passo para trás, parou de sorrir e tornou a sentar. Não, ele não se permitia envolver. Saí da biblioteca e fui tomar água, aproveitando para acender um incenso e as velas lilás que ficam na lateral da minha cama (um ritual para relaxar minha mente), quando voltei encontrei-o absorto em seus pensamentos, distante. Começamos as discussões para prepararmos a dissertação, mas depois de alguns minutos de conversa, percebi que só ele falava e que a discussão se tornou um monólogo e eu era a única espectadora. Ele falava como se mais nada existisse à sua volta e eu o olhava como se mais nada existisse à minha volta. O cheiro de ópio do incenso entrava agora na biblioteca. Levantei-me e fui sentar ao seu lado sem que isso o tirasse de sua concentração. Comecei a querer ter aquele homem entre minhas pernas, mas teria que, primeiro, desarmar aquela personalidade desafiadora. Num rompante, sentei em cima dele, encaixando minhas pernas em seus quadris, seus olhos voltaram-se para mim perplexos e suas mãos em meus ombros me empurravam para trás tentando me repelir, mas segurei suas mãos e trouxe-as até meus lábios e comecei a beijá-las até chegar em seus dedos que os trouxe para dentro de minha boca, um por um, chupando-os bem devagarzinho e dando leves mordidas nas pontas. Ele me olhava fixamente até que foi fechando os olhos. Então o abracei com força, beijando seu pescoço, subi minha boca sem pressa para não encontrar objeções e quando meus lábios encontraram os dele, senti suas mãos em minha cintura me puxando mais para perto. Comecei a rebolar os quadris e senti sua língua quente procurando a minha e quando se encontraram comecei a sugá-la e percorrer cada centímetro de sua boca. Ele levantou-se, comigo em sua cintura, deitamos no carpete, ele deitou em cima de mim e senti que sua vara já não tinha espaço dentro da calça e resolvi despi-lo. Ao tirar sua blusa, vi um tórax perfeito, não tinha músculos, não tinha exageros, era a perfeição. Lambi cada parte daquele peito ao mesmo tempo em que abria sua calça e fui descendo percorrendo com minha língua sua barriga, seu umbigo, comecei a tirar-lhe a calça e fui lambendo cada parte do seu corpo que ia desnudando, sua virilha (humm, como estava cheirosa!), e fui lambendo até ficar entre suas pernas. Sentindo o cheiro do seu sexo não pude me conter e comecei a passar a língua na cabeça daquela vara que se apresentava tão vermelha. Minha língua deslizava em círculos, cada vez mais rápida até que resolvi sentir o seu sabor, coloquei toda a sua vara em minha boca e apertando minha língua contra ela senti-a no céu da minha boca latejando, não conseguia parar de sugá-la porque era a vara mais gostosa que eu já tinha experimentado e a sua respiração não parava de acelerar. Ele me tirou de cima dele, me deitou e começou a tirar minha roupa. Tirou minha blusa e tocou meus seios, acariciando-os e apertando-os num ritmo muito gostoso, suas mãos eram firmes e macias e me deixavam arrepiada, elas foram descendo pelo meu corpo, me apertando forte numa massagem que me energizava. Tirou meu short e continuou a apertar minhas carnes até chegar aos meus pés, colocou meu dedo em sua boca e foi se levantando, segurando meu tornozelo, deixando minha perna esticada (para cima) paralela ao seu corpo e enquanto lambia meu pé, esfregava seu corpo na minha perna, foi descendo sua boca, beijando e lambendo e quando chegou em minhas coxas, mordeu-as bem de leve, comecei a gemer, pois não agüentava mais me conter, vendo-o assim, no meio de minhas pernas. Pousou suas mãos nos meus grandes lábios e continuou com a sua massagem a me apertar, abrindo e fechando minha xoxota com suas mãos, num movimento lento e delicado. Senti então sua língua macia a rodear meu “chafariz”, sua língua desceu até minha entrada e eu não mais podia agüentar aquela sensação quente no meio de minhas pernas. Pedi a ele que me tomasse, eu queria ser sua naquele instante, precisava senti-lo teso, precisava apertar sua vara dentro de mim. Ele deslizou seu corpo por sobre o meu e começou a me invadir com sua vara bem lentamente, sentindo cada espaço do caminho que percorria para dentro de mim, até enfiar tudo e se aconchegar no meu ninho. Ele então me beijou e pude sentir meu sabor em sua boca. Era um sabor ácido deixado em meus lábios. Mas não era só isso, sentia agora um cheiro forte, que queimava minhas narinas.
Quando abri os olhos o vi debruçado sobre o meu rosto, com um olhar preocupado, me perguntando se eu estava bem e se queria ir para um hospital, ao meu lado um litro de álcool e outro de vinagre, usados para me reanimar depois da queda da escada, quando desmaiei e pude realizar um desejo intenso, o tendo por instantes, mesmo que sendo apenas em um sonho.