quarta-feira, abril 14, 2004
A partir desse dia procurava sentar-me com meu primo dentro do campo de visão daquele cara, até que um dia percebi que ele me olhava. Era um olhar rápido, seus olhos não paravam de sondar o pátio do presídio, mas um olhar que sempre voltava até onde eu estava. Decidi que faria aquele olhar parar em mim e “sem querer” esbarrei minha mão no vestido fazendo com que ele subisse pelas minhas coxas e abri minhas pernas deixando minha calcinha à mostra e, foi quando percebi que ele olhava fixamente para elas, mas mesmo assim, eu não fiquei satisfeita, seu olhar era vazio, não era um olhar que desnudava, era um olhar que atravessava a pele, como o frio, e me incomodava. Despedi-me do meu primo mais cedo do que de costume para tentar alguma aproximação. Quando levantei para sair, resolvi que caminharia rente ao muro para poder passar em frente ao cara e ao passar, senti que ele me olhou da cabeça aos pés, mas não falou nada e nem se mexeu então me apressei em direção à saída, mas quando estava próxima dela, fui impedida de continuar a andar, por um braço que surgiu abruptamente à frente do meu rosto e pousou a mão no muro. Era ele, com o mesmo olhar frio e vazio me interrompendo o caminho.
- O que você quer?
- Como assim o que eu quero? Não entendi.
- Não responda uma pergunta com outra pergunta. Você ficou sentada no pátio com as pernas abertas, toda arreganhada na minha frente, deve estar querendo alguma coisa. O que você quer?
Perguntou-me novamente, virando-se para encostar-se no muro, ficando na mesma posição de sempre. Nesse momento pude ver o imenso demônio que ele trazia tatuado em todo o seu dorso. Por um instante minhas pernas tremeram, não sei se de medo ou pela pergunta feita de maneira rude e direta. Tomei coragem e respondi com um sorriso debochado no rosto:
- Quero sentir seu nervo me rasgando enquanto minhas carnes te apertam.
Eu mal terminava de falar quando ele pegou-me pelo braço e saiu me arrastando pelo pátio, em direção à saída, disse-lhe que estava me machucando apertando meu braço daquele jeito, mas seu rosto não esboçou nenhuma reação, seu olhar permanecia vazio e ele continuava a me puxar pelo braço sem nada dizer e fomos assim até pararmos em uma sala onde estavam alguns carcereiros, entramos e ele lhes disse:
- Esta aqui é minha mulher.
Achei que tinha entendido mal, mas me lembrei que aquela era a única maneira de se conseguir visita íntima em um presídio. Permaneci calada e assinei o documento. Vi que ele se chamava Cícero.
Ao sairmos da sala, ele passou a mão pelos meus cabelos, beijou minha testa, disse-me que esperaria ansioso pelo próximo dia de visita e subiu a mão por entre minhas pernas. Vi pela primeira e última vez um sorriso em seu rosto.
No dia da visita, me perfumei, coloquei um vestido e uma calcinha bem pequenina, azuis, sandálias com salto que deixavam minha bunda bem arrebitadinha e fui ao encontro daquele que nunca mais eu iria esquecer.
Ao passar pela revista, a agente negra, gostosa, não me olhou além do que o necessário e quando eu estava prestes a sair da sala, ela se aproximou e sussurrou: - Toma cuidado, menina, nem toda curiosidade deve ser desvendada.
Encontrei meu primo a me esperar ansioso, dizendo que estava sabendo do que eu estava aprontando e pedindo para que eu não me envolvesse com aquele sujeito, que desistisse da idéia, mas isso em nenhum momento passou pela minha cabeça.
Eu estava com muito tesão naquele homem para não ir até ele.
O encontrei no muro do pátio, no mesmo lugar e na mesma posição em que sempre ficava. Segui até ele, que me pegou pelo braço e me levou até a sua cela. As galerias por onde passamos tinham pouca iluminação, alguns raios de sol entravam pelas grades do corredor, cada espaço exalava um cheiro forte de desinfetante. Ao entrarmos na cela, ele colocou um lençol nas grades de maneira que de maneira que quem passasse não nos veria lá dentro.
Mal entramos e ele foi logo enfiando a mão por debaixo do meu vestido e me empurrando até a parede. Senti o frio daquelas paredes em minhas costas. Suas mãos eram pesadas e me apertavam as pernas ao mesmo tempo em que me beijava. Seu beijo era forte, ele enfiava toda a sua língua dentro da minha boca, como se quisesse arrancar algo, quase me sufocando e depois tirava para me lamber todo o rosto como se quisesse provar meu sabor. Enquanto me beijava e me lambia, puxou minha calcinha para o lado, enfiou um dedo dentro de mim e o mexeu fazendo círculos, depois o tirou e o lambeu. Eu quis pegar na sua vara, mas sempre que eu me mexia, ele me empurrava de volta para a parede, tirava minhas mãos de cima dele e dizia:
- Calma demoniozinho, você vai ter o que procura.
Achei maravilhoso aquele homem me enchendo de carícias. Ele se ajoelhou e ficou com o rosto no meio de minhas pernas me dando pequenas mordidas. Eu já estava enlouquecida percebendo aquele desejo dele tão reprimido vindo à tona. Ele me virou de costas e começou a se esfregar na minha bunda de um lado para o outro e de cima para baixo. Sua língua deslizava lentamente pelo meu pescoço. Resolvi que já estava na hora de também dar prazer para ele e me virei e foi então que recebi um tapa no rosto. Ele me chamou de vagabunda, disse que tinha me colocado de costas e era de costas que eu tinha que ficar. Falei que só queria lhe dar prazer e ele me acertou um soco na boca dizendo que só tinha uma maneira de uma piranha possuída dar prazer para ele e se era isso que eu queria, ele me mostraria como e imediatamente, começou a rasgar meu vestido e minha calcinha. Eu pedi que parasse com aquilo, que não precisava ser daquele jeito, mas ele não me escutava, me rasgou toda a roupa, me segurou pelo pescoço, me fez olhar bem para a sua tatuagem, dizendo que aquele demônio estava desenhado em seu corpo para ele nunca se esquecer que os seus verdadeiros inimigos estavam sempre à sua procura e que agora eu ia ter o que tinha procurado.
Ele me pegou pelos cabelos e jogou meu corpo de encontro às grades, quando o meu corpo bateu nos ferros senti uma dor no peito alucinante, ele então puxou minhas mãos para trás e as segurou com uma das mãos enquanto a outra ele usava para colocar seu pau para fora. Eu pedia para ele parar, mas não adiantava. Parecia que ele só ouvia a própria voz, repetindo que eu era aquela puta possuída, amante de lúcifer, que tinha voltado para atormentá-lo, mas que desta vez o demônio não conseguiria vencê-lo, pois o ritual estava apenas começando e ele só iria parar quando me livrasse daquela obsessão.
Ele parou de bater meu corpo contra as grades e apoiou seu corpo contra o meu, me segurando pela bunda. Gritei por socorro, enquanto sentia seu membro rígido e quente tentando me violar e quanto mais eu gritava por socorro, mais aumentava sua força e minha dor. Percebi que não teria como lutar contra aquele homem, seu pau me machucava, comecei a chorar e acho que com isso seu ódio aumentou pois ele começou a me bater novamente, agora com mais força, me pegou pelos cabelos e me jogou contra a parede, percebi que estava perdendo os sentidos e as últimas coisas que lembro daquele terror é o barulho de muitos gritos se aproximando, a cela se abrindo, os agentes entrando para dominar aquele lunático e a agente negra pegando o lençol para me cobrir.
Quando acordei, estava no leito de hospital com o braço direito engessado e com hematomas e dores por todo o corpo.
Chamei a enfermeira que me disse que tive uma pequena fratura e que nada de mais grave tinha acontecido, mas que eu teria que esperar mais quarenta e oito horas para ser liberada, por conta das pancadas que levei na cabeça.
Passados os dias, não apresentando nada de anormal, fui liberada pelo médico e quando saía do hospital, vi que uma mulher caminhava em minha direção. Era a agente.
Puta merda! O que será que aconteceu para ela estar aqui? Já não foram suficientes as porradas que tomei, ainda vou ter que prestar esclarecimentos agora? Ai Deus! Eu só quero ir para casa descansar meu corpo e minha mente.
-Olá, como você está? Perguntou ela.
-Não tão bem quanto gostaria e precisando ir para casa.
-Vamos, eu te ajudo.
-Você? Me ajudar?
-Seu primo me pediu para vir ver você. Como ele é um preso que não nos dá trabalho e ainda nos ajuda quando temos problemas com os companheiros dele, não vi problemas em vir ver como você está e levar notícias para ele.
-Meu primo, coitado, deve estar sendo motivo de chacota na prisão.
- Na verdade, não. Os presos estão preocupados demais em acertar as contas com o Cícero e nós tentando não deixar que nada aconteça a ele. Não sei se você sabe, mas na cadeia, os presos não toleram que algum companheiro crie tumulto em dias de visitas, muito menos abusos com as mulheres. Venha, vou te levar para casa.
Quando entramos em seu carro, não pude deixar de reparar em suas coxas grossas e duras sob aquela saia, suas mãos ao volante e seu generoso decote me permitiam ver uma grande parte dos seus seios. Sua pele negra cintilava. Ela era uma égua negra.
Quase chegando em casa, comecei a me sentir mal, fiquei tonta e enjoada. Pedi que ela parasse um pouco o carro. Eu suava frio de tanto mal-estar. Pedi a ela ajuda para desabotoar minha blusa, já que o gesso me atrapalhava. Depois de desabotoada a blusa, quando ela tirava as mãos de cima de mim, não resisti, puxei sua mão de volta e coloquei nos meus seios. Ela tentou tirar a mão dizendo que ali não era hora nem local, mas antes que terminasse a frase eu já estava com minha mão em suas coxas, deslizando suavemente por sob a saia, sentindo cada pêlo daquelas pernas, sentindo cada músculo, sua pele era muito gostosa. Quando minha mão estava entre suas pernas, senti como aquela mulher era quente. Ela não mais resistiu e abriu suas pernas para mim. Enfiei minha mão por dentro da calcinha dela e alcancei aquela xota úmida, quente, carnuda e de penugem áspera. Comecei a brincar com seu clitóris, fazendo movimentos bem suaves e dando pequenos beliscões. Deixei que minha mão deslizasse até aquela gruta e enfiei meu dedo para sentir como era a sua carne, mas isso era pouco para mim, queria aquela égua de quatro. Pedi que ela dirigisse até a minha casa e por todo o percurso, mantive minha mão brincando em seu clitóris, quando chegamos na garagem, ela inclinou o banco em que eu estava, subiu em cima de mim e me deu um beijo com seus lábios enormes engolindo minha boca, enfiando uma língua grossa com um hálito fresco, foi um beijo forte, de desejo e enquanto me beijava, rebolava em cima de mim, esfregando sua xota em minhas coxas.
Ela foi descendo o corpo para o chão do carro e ficou entre minhas pernas, afastou minha calcinha, colocou minha perna em cima do outro banco e começou a me lamber, passando a língua desde o meu cuzinho até o meu clitóris, subindo, descendo e enfiando a língua dentro de mim. Pedi que parasse porque não queria gozar ainda, mas isso fez com que ela colocasse meu clitóris em sua boca, prendendo com os lábios e o chupando cada vez mais rápido. Comecei a rebolar e a gemer sentindo aquela língua grande sugando meu clit e quando ela começou a brincar também com o seu dedo dentro de mim, não agüentei e gozei bem forte, bem gostoso. Tentei tirá-la do meio de minhas pernas, mas ela disse que só pararia de me chupar quando eu gozasse de novo e começou a me lamber novamente só que dessa vez mais rápido e enquanto me lambia, colocou uma das mãos em sua xoxota e começou a se masturbar, sentindo os movimentos do seu braço e imaginando como seria aquela boceta, não agüentei e gozei novamente. Antes que ela também gozasse, a puxei para o banco e a coloquei no meu lugar, abri a porta do carro, saí e pedi que ela ficasse de quatro, com o rosto voltado para a outra porta e o rabo na minha cara. Enfiei a calcinha dela toda no rabo e fiquei admirando aquela bunda com a calcinha bem cavada. Era um rabo perfeito, ancas empinadas. Tirei sua calcinha e pedi que ela rebolasse para mim. Ela o fez bem devagarzinho, sabendo que eu estava admirando cada movimento seu. Comecei a estapear aquelas ancas pedindo para que ela mexesse aquele rabo como se fosse uma égua galopando. Pedi então que abrisse as pernas e eu pude ver a sua xota. Ela tinha uma boceta bem negra nos grandes lábios e os pequenos lábios eram bem vermelhos, sua entrada pulsava e eu, não resistindo, comecei a lamber-lhe o rabo, passando minha língua por todo o seu canal até a entrada da sua xota, sentindo todo o seu corpo tremer. Enquanto deslizava minha língua pelo seu rabo enfiei meu dedo dentro da sua xota e ela começou a apertá-lo dentro dela com suas carnes duras, senti que ela iria gozar pois começou a rebolar mais rápido e a apertar meu dedo em pulsações cada vez mais fortes e foi então que deu um grito de prazer e percebi seu visco escorrendo pela minha mão.