sexta-feira, julho 30, 2004
Fase 1 – O pretexto:
- E aí, filhinha, tudo bem? Estou ligando porque, foi o aniversário do seu filho e eu me esqueci.
- Oi, sumido. Aniversário? do João? Tá doidão? O João faz aniversário em dezembro.
- Ué, não foi dia 09 de julho?
- Não, será dia 30 de dezembro.
- Blá, blá, blá, blá, blá ....
- Blá, blá, blá, blá, blá ....
Fase 2 – O rodeio:
- Mas, e aí, está brincando muito?
- Brincando? Como assim brincando? No PC?
- Pô filhinha, brincando de ser feliz, você sabe, brincando...
- Ah, claro, estou brincando muito, para ser feliz.
- E o cara, é bom?
- Claro. Para ficar comigo, tem que ser bom.
- Blá, blá, blá, blá, blá ....
- Blá, blá, blá, blá, blá ....
Fase 3 – O fato:
- Aí gatinho, tenho que desligar para ir dormir, depois te ligo.
- Não quer vir dormir aqui em casa?
Ahá, ele resolveu ir ao assunto, este é o momento da fase 4, é o momento mais esperado numa ligação de ex-namorado. Pelo menos para mim que sempre falo que não dou para ex-namorado, porque a fila tem que andar, mas também não destruo as esperanças porque nunca se sabe quando a guerra vai começar e os alimentos ficarão escassos.
Fase 4 – A dispensa em cima do salto:
- Poxa babyzinho, eu até queria ir dormir agarradinha com você, mas hoje estou como Jesus Cristo: estou pregada.
- Vem que te dou aquelas massagens.
- Vamos fazer o seguinte, depois eu te ligo para combinarmos alguma coisa, tá? (pensando: Te ligarei no dia em que eu estiver tão desesperada quanto você está hoje, para me ligar à uma hora dessas.)
Ela: Preciso dar para um homem de pau grande. Estou sentindo que falta alguma coisa. Sabe, ficar sem poder sentar direito no dia seguinte?
Eu: Oba! Oba! Isso, vá falando bastante merda, alimente meu post.
Ela: Pode postar, contanto que você não cite meu nome. Eu prefiro que as pessoas da net descubram, pessoalmente, o quanto sou puta.
Um pensamento que me surgiu hoje, depois de sentir que estou precisando dar e lembrar dessa conversa com ela:
Insight: As homossexuais que me desculpem, mas um belo pau no meio das pernas é fundamental.
quarta-feira, julho 28, 2004
Pois bem, ontem fui sair com um carinha que conseguiu meu telefone e está a uma semana me ligando, me convidando para um passeio. Bonitinho, gostosinho, educado, enfim, que mal haveria num passeio? Aceitei o convite e fui toda serelepe, mas eis que, no meio da conversa, o meu alerta vermelho começa a soar porque ele começou a me contar sobre uma viagem que ele fez para ir a uma festa de “boldas” de ouro. O alerta piscando em minha mente e eu me perguntando o que seria uma festa de “boldas” de ouro. Cheguei à conclusão que deve ser alguma festa para apresentação de algum tipo de boldo transgênico. Passado o susto, acabou rolando um clima e resolvi deixar um beijo acontecer. Por que? Por que? Por que eu fui fazer isso? O que foi aquilo? O beijo dele era alguma coisa, qualquer coisa, menos um beijo. Estou até agora tentando definir. Era uma mistura de respiração boca a boca com tentativa de homicídio. Ele tinha uma boca dura e uma língua que sumia e aparecia do nada e começava a me lamber o rosto todo, acho que ele sugou todo o meu creme hidratante do rosto. Blergut! Se eu pudesse teria saído correndo naquela hora, mas eu estava muito longe de casa. E enquanto eu pensava no que fazer para escapar daquela situação, reparei que ele estava levantando a camisa, então me pegou pelo pescoço levando minha cabeça na direção dos peitos dele. Pensei: Meu Deus! Ele está querendo que euzinha brinque com os mamilos dele ou cuspa nele? Nem morta! E me deu uma vontade louca de começar a gargalhar, sim porque foi ridícula a cena da levantadinha de camisa e, como que não entendendo as intenções dele e percebendo que eu não ia me segurar e começar a rir, abracei ele e dei um upa bem apertado. Para que fiz isso? Para que? Ele começou a dizer que eu era muito carinhosa e que estava adorando ficar comigo. Putaqueopariu! Que Deus a tenha! E lá veio ele me lambendo os ouvidos, deixando-os tão babados que tive que enxugá-los com o casaco. Aí veio a pergunta: Você está gostando de ficar comigo? Achei melhor fingir que não escutei, mas não teve jeito, ele perguntou de novo. Então eu disse que era o tipo de pergunta que eu nunca respondo. Foi o melhor que consegui dizer naquela hora. Comecei a pedir para irmos embora, até porque estávamos estacionados no meio da rua e eu não acho que, hoje em dia, seja o lugar mais seguro para se parar à noite. Eu, realmente, morro de medo de ficar na rua à noite, dentro de um carro. Então ele me pediu mais dez minutinhos, resolvi aceitar porque caso contrário, dez minutos seria o tempo que iríamos perder naquele impasse e, se já tinha agüentado dez minutos de tortura, mais dez minutos não faria diferença, mas fez. Ele abaixou o banco do carro e pulou em cima de mim numa velocidade fantasmagórica, até aí tudo bem, mas acontece que eu estou com uma porra de um pentelho encravado e ele resolveu roçar a piroca dele, exatamente em cima do meu pentelho inflamadinho. Então eu deslizava o quadril para a direita para aliviar a dor e lá vinha ele, eu deslizava para a esquerda e lá vinha ele para a esquerda também, até que pensei: “Sua babaca, ele deve estar pensando que você está gostando tanto que está até rebolando de um lado para o outro” e comecei a tentar tirá-lo de cima de mim, mas quanto mais eu o empurrava mais ele enfiava aquela língua babada e dura na minha garganta. Aí, não deu mais para agüentar, comecei a me sentir muito mal, como se estivesse sendo agarrada à força mesmo e dei um empurrão tão forte que ele foi parar no banco dele. Disse-lhe que estava me sentindo sufocada por causa da minha asma e que precisava ir para casa, usar meu remedinho. Claro, porque imagina se eu falo a verdade e o cara resolve me largar lá mesmo. Tem maluco para tudo. Estava eu já aliviada de estar indo para casa, quando percebo que ele está diminuindo a velocidade do carro até chegar aos 40km/h, para poder dirigir abraçadinho comigo e me dando beijinhos, ele não é uma graça? E anormal também? Ainda me perguntou quando nos veríamos de novo, respondi que qualquer dia marcaremos alguma coisa e ele retrucou dizendo, acho que você não gostou e eu lhe disse: “Não vamos entrar em detalhes”. Entrei em casa dando boas gargalhadas e pensando: Se essas coisas acontecem com as melhores pessoas, por que não aconteceria comigo?!?
Aprendam a beijar, de verdade, porque o beijo é tão poderoso que ele constrói e desconstrói; acarinha e trai; eleva a alma e mata.
sexta-feira, julho 23, 2004
Porque sou contra a legalização da maconha:
Li no jornal esta semana que a Polícia Federal apreendeu mais alguns quilos de maconha, só que desta vez, era uma maconha com sabor mentolado (não me perguntem como a galera da PF descobriu o sabor dela). Mas o fato é este, estão cultivando maconha geneticamente modificada, que apresenta um sabor mentolado e é mais cara do que a cannabis que já conhecemos. Se proibida já está sendo modificada e encarecida, imagina se for legalizada e industrializada. Definitivamente eu sou contra a legalização da maconha, mas sou a favor da sua liberação, principalmente, entre os amigos. |
sexta-feira, julho 16, 2004
Minha flor arco-íris
Em campo exótico te achei Uma rosa dengosa, uma orquídea selvagem Qual dois será? Dá-me o pote de ouro branco que guarda em teu sorriso. Quero ser o elemental que irá te proteger. Minha flor arco-íris Que desabrocha e se esconde Como cravo na lapela. Que dança faceira como a margarida sob o sol. Quer seja a lótus venerada da terra do nascente. Quer seja a peônia com seu miolo de ioni. Minha flor arco-íris Não te colherei porque não posso privar outros olhos do seu encantamento Mas estou te imortalizando nestes versos Para de alguma maneira poder dizer: Esta é a minha Flor arco-íris. |
terça-feira, julho 13, 2004
Estava, no intervalo do almoço, no escritório, começando a ler "O CÓDIGO DA VINCI" e a galera conversando em volta, quando um deles disse que ontem dançou muito a música QUIRAMBA! do James Brown. E eu, parei minha leitura e me atrevi a perguntar que música é essa. Ele, então, saiu rodopiando e cantando: "Quiramba! Quirolê!"
Estou me mijando de rir até agora.
quarta-feira, julho 07, 2004
Então perguntei o que seria um fodão na opinião dele. Ele me disse que são aquelas mulheres que chupam até os bagos, ficam de quatro, de oito, que não têm frescura, que fodem os caras até os caras não agüentarem mais (até aí, realmente, eu também concordo, ela é um fodão!) e que se preocupam o tempo inteiro com o prazer do cara, ou seja, o prazer delas está em dar prazer para eles. (Aí complicou). Disse para ele, que eu já passei dessa fase de me preocupar em dar prazer para o cara, para que ele me ache um fodão. Gosto de me entregar, de sentir muito prazer sim, de gozar muuuiiitttooo ou não, mas sem essa de ter a obrigação de fazer o cara gozar até a última gota. Hoje em dia, minha preocupação é com o meu prazer em primeiro lugar, o cara se quiser e puder que me acompanhe. Até porque, se eu estiver sentindo muito prazer é porque o cara vale a pena, então vou me dar de presente para ele como uma louca, ou melhor, um fodão. Houve uma época em que me preocupava tanto com o prazer do cara, que o cara gozava e eu ... ué! Cadê eu?
E ele me disse: Pois é, é o que acontece com ela.
Prazer para um? Tô fora! Prefiro que me imolem.