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sexta-feira, novembro 26, 2004
Enfim consegui voltar a escrever. Estive afastada porque estou com alguns probleminhas de saúde que têm afetado minha (in)sanidade, daí perdi um pouco o tesão de escrever e o tesão para outras coisas também, para ser honesta. Mas, como minha maratona de exames está chegando ao fim, segunda-feira próxima faço o último, resolvi não mais assistir a vida passar e me dei chance de aproveitar os presentes que ela nos dá e confesso, não tenho me arrependido, principalmente porque parei para pensar quando foi a última vez que eu fiz coisinhas e puxa, já fazia seis meses. Eu não disse seis dias, eu disse seis meses. Foi isso mesmo que leram. Calma, eu explico: Na boa, sexo é bom demais para fazermos com qualquer pessoa e corrermos o risco de ser uma meeeerrrrdddaaaa. Eu posso me arrepender de tudo, mas até hoje não me arrependi de quem eu escolhi para me entregar. Só tem valido a pena. E no último fim de semana não foi diferente.

E por falar em semana, esta semana fui à minha médica que além de ginecologista é obstetra, muito competente por sinal, então imaginem a quantidade de mulheres que fica na sala de recepção. Mais ou menos quinze mulheres, algumas inclusive com seus respectivos bebês. Tem dia que eu tenho saco, estou sociável, estou mais gente, simpaticíssima eu diria, mas tem dia, como nesta semana, que eu estou completamente fora deste mundo, sem a menor paciência para certas conversas, sem interesse, inclusive de ver pessoas na minha frente, então imaginem a minha cara na sala de espera. Para completar meu desespero, essas loucas psicopatas assassinas de bom humor, começam a conversar sobre os maridos, os partos, aleitamento. Algumas coisas do tipo: Não, porque meu marido me ajudava, mas hoje não ajuda mais. A outra diz: O meu nunca me ajudou. Aí uma fala: Ah porque o meu parto foi uma maravilha. E a outra retruca: Ai, o meu já foi complicadíssimo. Aí a do parto maravilhoso: Eu não tive saco para amamentar, e a do parto complicado: já eu amamento até hoje. Ah puta que o pariu todas elas, não dá para ser pelo menos mais criativas não? Por que não falar do dia em que foram fazer exame ginecológico e sentiram tesão? E que tal falar de como reagiram à broxada de seus maridos? Melhor, que tal falar dos detalhes, sinais, tamanho das pirocas mais estranhas que já viram na vida. Será que se eu contasse sobre o meu parto para elas, elas iriam acreditar? Se eu falasse que tirei o roupão que era feito de lã grossa porque era dezembro e eu estava morrendo sufocada e de calor, a mesa de parto emperrou e enquanto o técnico consertava, eu fiquei nua pelos corredores do hospital, morrendo de dor, elas iriam achar que era brincadeira?

Porra, pelo menos da outra vez que estive lá tinha uma mina engraçadíssima falando da xereca dela. Dizendo que raspava tudo e que ficava engraçada porque como ela é gordinha ficava com o maior xerecão. Ainda completou: Xerecão por fora, né? Porque por dentro sou apertadinha. Eu quase tive um orgasmo de tanto rir. Apertadinha? Com a cara que ela tinha? Quaquaqua! Enquanto o homem diz que tem pirocão, mulher diz que é apertadinha. Da próxima vez que eu for lá, vou pedir o telefone dela e só volto ao consultório quando ela for, pelo menos assim, vou ter com quem conversar conversas mais animadas para passar o tempo.


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u Fogosa Para os Íntimos

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