terça-feira, agosto 31, 2004
sexta-feira, agosto 20, 2004
Optei por escrever sobre a Tina Safadinha (eeehhh, com nome e sobrenome), até porque se estivesse jogando, eu seria uma boa trapaceira porque o que sinto quando o acusador está entre minhas pernas, não está nas regras.
Ao abrir a minha página do orkut hoje, encontrei o pedido da Tina Safadinha para ser adicionada como minha amiga. A foto da Tina Safadinha é ela de costas, com a perna direita apoiada em uma cadeira e uma bunda arrebitada engolindo um biquini, pensei então que deveria haver mais fotos, fui para o álgum da Tina Safadinha e me deparei com uma porno session a la Cicciolina. Não satisfeita fui para o profile e foi lá que decidi, a Tina Safadinha é minha amiga, amiga não, melhor amiga. Aquilo é algo surreal demais, para falar a verdade, espero, do fundo do meu coração, que seja mesmo, mas por via das dúvidas, fiquei fã do profile da Tina Safadinha, porque se aquele profile não foi inventado, meu, a mina é corajosa.
Tina Safadinha, um beijo e minhas homenagens para você.
Enquanto eu escrevia o texto da T. S., conversava com uma colega que me contava que havia saído com um cara lindéééérrimo, inteligentééééérrimo e com um pau paupéééérrimo (gostei deste trocadilho). Só para vocês terem uma idéia a mulher mede 1,76m, é uma morenona para ninguém botar defeitos, uma boca alucinadamente grande e carnuda.
Ela1: - Flávia, a camisinha ficava frouxa, imagine um manequim 38 vestindo uma roupa 46, mas eu nem me preocupei porque o pau dele é tão pequeno que nem deve passar doença venérea. E eu ainda fui tentar fazer um boquete, mas porra, eu mal coloquei os lábios na cabeça e já estava encostando no saco, aí é dose.
Já que estou falando de minhas amizades, vai mais uma frase colhida de minhas conversas com elas:
Ela2: Porra, cada vez que levo um pontapé na bunda, dado por uma mulher, mais aumenta minha fome de pica.
Eu adoro quando minhas amigas alimentam meus posts. Valeu guerreiras!
Ah, já ia me esquecendo, eles também me surpreendem (e muito) com suas tiradas:
Ele: Meu pau é que nem gato, quando cai, cai em pé!
Esta mereceu gargalhas geral, ontem, na mesa do bar e vai para a galeria das melhores.
sexta-feira, agosto 13, 2004
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Sei que você fez os seus castelos
E sonhou ser salva do dragão
desilusão meu bem
Quando acordou estava sem ninguém,
xi..., xi, sem ninguém! Sei!
Sozinha no silêncio do seu quarto
Procura a espada do seu salvador
E no sonho se desespera
Jamais vai poder livrar você da fera
Da solidão
Com a força do meu canto
Esquento o seu quarto pra secar seu pranto
Aumenta o rádio me dê a mão
Você precisa de um homem pra chamar de seu
Mesmo que esse homem seja eu
Um homem pra chamar de seu
Mesmo que seja eu
Créditos:
quinta-feira, agosto 12, 2004
Fui para casa lembrando da época em que estudei com o Alex. Sempre gostei muito dele, conversávamos muito, era um grande amigo. Ele sempre fora feminino, gostava de dançar e de fazer roupas para as suas bonecas, até o dia em que seu pai descobriu, queimou todas as bonecas e ainda lhe deu uma surra, como se surra fizesse alguém ir contra a sua própria natureza. Lembro que neste dia da surra, Alex foi à minha casa, triste, chorando, mas tentando entender o que o seu pai sentia com aquilo tudo. Deixei que ele desabafasse tudo o que sentia e não falei nada, senti que ele só queria ser ouvido, então o abracei e assim ficamos, até ele cansar de falar e de chorar. Quando, finalmente, parou de chorar, ele me abraçou mais forte e começou a beijar meu pescoço, beijou minha bochecha, procurou minha boca e quando a encontrou eu recebi um dos melhores beijos da minha vida. Era um beijo cheio de calor, cheio de vontade, cheio de língua, mas eu sabia que era, também, um beijo confuso.
Segurei-o pelo rosto, olhei-o nos olhos e disse-lhe para não ir contra a sua natureza só para agradar os convencionalistas, fossem eles quem fosse, até mesmo os nossos pais.
Ele disse-me que eu tinha razão, que ele iria sair de casa para viver a sua vida, que ele saberia muito bem qual era o seu projeto e que estaria disposto a tudo para seguí-lo, mas que, naquele momento, ele queria me beijar de novo, então cedi ao seu beijo e aproveitei tudo o que continha naquele momento.
Depois disso, realmente, eu nunca mais o vira, até esta madrugada, quando o reencontrei na sua versão, eu diria não afeminada, mas sim, feminina.
No fim de semana seguinte, Alexia me ligou, combinamos de sair juntas. Era impressionante o fascínio que ela causava nos homens e os olhares de inveja que recebia das mulheres. Também, não era para menos, ela estava vestida com um longo vestido rosa que marcava todas as suas curvas e entrava em um acordo com a sua pele clara e um salto que a deixava mais exuberante do que já era. Chegamos na boate e fomos para a pista dançar e iniciamos uma dança gostosa, lenta, ritmada e envolvente. Uma gota do seu suor caiu em minha boca, era doce, o que combinava com a personalidade dela. Até ao olhar para os lados ela o fazia calmamente, como numa câmera lenta, tirando proveito de tudo o que estava ao alcance dos seus olhos.
Saímos da boate, por volta das três horas da manhã e fomos para a esquina pegar um táxi, quando passou um carro da polícia. Eu que a-do-ro homens fardados olhava um por um, com um sorriso faceiro no rosto, quando Alexia me deu um beliscão.
- Menina, tá louca? Mulher em uma esquina da zona sul à essa hora, eles acham que é garota de programa. Quer arrumar problema?
Nem bem ela terminou de falar, os policiais já tinham descido do carro e vindo em nossa direção.
- E aí, suas putas, não têm vergonha na cara não? Estão olhando o que? Acham que iremos fazer programa com vocês?
- Não, cara, não é nada disso. – disse-lhes eu.
Alexia, então pediu-me para calar a boca porque, com certeza, iríamos ter um problema pela frente.
- Ficaram nos olhando por quê? Querem uma aventurazinha? Virem-se e encostem ali na parede. - Disse o guarda, apontando para a parede próxima. – Suas vagabundas!
- Calma lá, disse eu, não somos vagabundas.
- Não, vagabunda é a minha mãezinha que não fica em esquina numa hora dessa.
- Cale-se, por favor, já lhe pedi. - Disse-me Alexia que já estava suando e falando com a boca cerrada de tão puta que estava comigo, percebi então que, realmente, eu tinha arrumado uma encrenca.
- Encostem e abram as pernas.
- Vocês vão nos revistar? Vocês são homens, não podem nos tocar?
Eu estava revoltada com aquilo tudo, estava realmente furiosa, quando o guarda que revistava Alexia disse:
- Hahaha, pelo visto, a sua amiga aqui neste longo vestido, também é homem. Deve ser por isso que estão tão nervosas, estamos descobrindo seus segredos. Agora, deixe-me ver você, quero ver o que você também esconde entre as pernas.
Eu gelei, percebi que era hora de calar a minha boca e rezar para eles nos liberarem logo. Olhei para o vazio da parede, enquanto aquele homem subia a mão pelas minhas pernas e se dirigia diretamente para o meio delas. Quando achei que ele iria me agarrar por ali, suas mãos saltaram e se agarraram em meus seios.
- Hummm, está esquentando, por enquanto ela ainda é uma mulher. Venha ver só.
E chamou o outro policial para me tocar também. Ele se posicionou de costas para a rua, de maneira que, se passasse alguém, não conseguiria ver o que eles, realmente, estavam fazendo conosco. Cada um tocava em um dos meus seios ao mesmo tempo, beliscando meus bicos e apertando em suas mãos. Então, o que tinha começado a me revistar, começou à baixar as mãos novamente e levou-as a minha xota, ao tocá-la, senti que ele estremeceu para logo em seguida sussurar em meu ouvido: Então você não é homem? hummm, muito bom isso: uma mulher, dois homens e um traveco.
Alexia começou a chorar e a pedir para que eles nos deixassem ir.
- Vocês querem mesmo ir embora ?
- Por favor, nós não estávamos fazendo programa, estávamos aguardando um táxi. Choramingou Alexia.
- Estavam aguardando um táxi... Venham, nós vamos levar vocês para casa.
E nos puxaram até a viatura, nos colocando no banco de trás.
continua...