terça-feira, novembro 30, 2004
- Então, o que é que vai ser, hein?
domingo, novembro 28, 2004
(1):
Ela: Por que será que nós gostamos de paus vantajosos e só nos apaixonamos por homens de paus pequenos?
Eu: ???????
Acho que mulher gosta de sofrer!!!
(2):
Situação: Eu dormindo, meu filho quase e minha mãe assistindo novela, os três na cama. Na tv a cena em que as sapatilhas da novela das oito, que começa às nove, estão na cama, nuas, conversando, depois de terem feito amor.
Meu filho: Mamãe elas são amigas?
Eu (morrendo de sono não querendo dar muitas explicações): Sim, elas são amigas.
Meu filho: Mamãe, você já dormiu com alguma de suas amigas?
Eu (achando melhor tirar o meu da reta): Tá João, elas são um pouquinho mais que amigas.
Putz, mas até o João me faz esta pergunta?
É que meu peito não está se aguentando de tantos sentimentos, parece que vai explodir e somente um aquariano poderia dar conta de tantos sentimentos, sem desperdícios.
Se vocês virem por aí um aquariano inteligente e pé no chão, por favor, dêm a ele o meu endereço.
O que? Como assim não existe aquariano pé no chão? Você tem certeza disso? O quê? Faço muitas perguntas? É que sou sempre cheia de dúvidas.
Ih desculpas, usei um pleonasmo lá em cima: aquariano inteligente. Foi mal!
sexta-feira, novembro 26, 2004
Ajoelhada estava. Colocando sua mão no orifício aberto e apalpando as vísceras que dançavam entre seus dedos, debruçou sobre o corpo inerte e cheirou profundamente, sugando o líquido negro que minava daquele ser agora trucidado. Agora sim, estava vingada. Mas nunca mais poderia ser saciada. Agora era a sua vez de buscar escravos.
Acordei e dei um salto desesperado para fora da cama procurando acender todas as luzes da casa, meu peito parecia que iria explodir de tanto ar que nem sentia meu coração bater. Foi tudo tão real, as sensações, a dor, suas mãos em minhas pernas e tudo o mais. Eu sei, eu senti. Durante meu sono ele se aproximou. Meu Deus, eu ainda sinto seu cheiro! Deslizou suas mãos pelas minhas pernas até minhas coxas de modo a deixar minha camisola na altura de minha cintura e voltou até meus tornozelos, segurou-os e me fez dobrar as pernas tentando abri-las. Percebi sua intenção e mesmo sem poder abrir os olhos fiz força para não deixá-lo prosseguir, mas ele apertou meus tornozelos entre seus dedos polegar e mínimo, não com força, mas fazendo uma leve pressão que adormeceu cada músculo de minhas pernas. Era como se não existissem pernas em meu corpo e só pude perceber o que ele estava fazendo quando senti que ele me penetrava com um membro gélido. E foi então que consegui saltar para fora da cama.
continua...
Depois de ter falado que estava com hematomas por conta de uma partidinha de futebol com umas amigas, recebi esta, especialmente enviada pelo meu criativérrimo amigo Sid. Acho que seria um ótimo slogan a ser lançado numa campanha contra a violência praticada contra as mulheres, e olha que não estou brincando!
Beijões Sid!
E por falar em semana, esta semana fui à minha médica que além de ginecologista é obstetra, muito competente por sinal, então imaginem a quantidade de mulheres que fica na sala de recepção. Mais ou menos quinze mulheres, algumas inclusive com seus respectivos bebês. Tem dia que eu tenho saco, estou sociável, estou mais gente, simpaticíssima eu diria, mas tem dia, como nesta semana, que eu estou completamente fora deste mundo, sem a menor paciência para certas conversas, sem interesse, inclusive de ver pessoas na minha frente, então imaginem a minha cara na sala de espera. Para completar meu desespero, essas loucas psicopatas assassinas de bom humor, começam a conversar sobre os maridos, os partos, aleitamento. Algumas coisas do tipo: Não, porque meu marido me ajudava, mas hoje não ajuda mais. A outra diz: O meu nunca me ajudou. Aí uma fala: Ah porque o meu parto foi uma maravilha. E a outra retruca: Ai, o meu já foi complicadíssimo. Aí a do parto maravilhoso: Eu não tive saco para amamentar, e a do parto complicado: já eu amamento até hoje. Ah puta que o pariu todas elas, não dá para ser pelo menos mais criativas não? Por que não falar do dia em que foram fazer exame ginecológico e sentiram tesão? E que tal falar de como reagiram à broxada de seus maridos? Melhor, que tal falar dos detalhes, sinais, tamanho das pirocas mais estranhas que já viram na vida. Será que se eu contasse sobre o meu parto para elas, elas iriam acreditar? Se eu falasse que tirei o roupão que era feito de lã grossa porque era dezembro e eu estava morrendo sufocada e de calor, a mesa de parto emperrou e enquanto o técnico consertava, eu fiquei nua pelos corredores do hospital, morrendo de dor, elas iriam achar que era brincadeira?
Porra, pelo menos da outra vez que estive lá tinha uma mina engraçadíssima falando da xereca dela. Dizendo que raspava tudo e que ficava engraçada porque como ela é gordinha ficava com o maior xerecão. Ainda completou: Xerecão por fora, né? Porque por dentro sou apertadinha. Eu quase tive um orgasmo de tanto rir. Apertadinha? Com a cara que ela tinha? Quaquaqua! Enquanto o homem diz que tem pirocão, mulher diz que é apertadinha. Da próxima vez que eu for lá, vou pedir o telefone dela e só volto ao consultório quando ela for, pelo menos assim, vou ter com quem conversar conversas mais animadas para passar o tempo.