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terça-feira, março 30, 2004
A minha melhor arma de sedução é deixar que pensem que estão me seduzindo. Se alguns podem se fazer de besta para sobreviver porque eu não posso me fazer de besta para comer quem eu bem entender?

Que puta coincidência!!!
Ontem, lamentei a falta de disposição e interesse para realizar meus trabalhos manuais, hoje, ganho do meu diretor, um lindo bracelete de artesanato Huichol. Obrigada pelo incentivo!!!!!!


***Não devemos permitir que alguém saia de nossa presença sem se sentir melhor e mais feliz do que quando chegou.***


***A ira é companheira do orgulho ferido.***

segunda-feira, março 29, 2004
Estou vendo minha vida através de uma janela, uma janela fechada. Me transformei numa espectadora. Quero ter controle sobre os acontecimentos, sobre meus sentimentos, mas nada consigo alcançar porque os vidros me detêm. Tudo acontece à minha volta mas, só vejo o que está à minha frente, porque além dos vidros, existem paredes. Não me lembro de estar tão bloqueada assim antes. Espero que passe rápido para poder voltar tudo a ser como antes. Não estou gostando de estar assim, tão introvertida. Não estou produzindo, deixei de lado até meu trabalho manual, que tanto me relaxa, por não estar admirando, nesse momento, minhas criações. Estou exausta de tanto assistir, e assistir, e assistir...

... continuação ...

No dia da visita, me perfumei, coloquei um vestido e uma calcinha bem pequenina, azuis, sandálias com salto que deixavam minha bunda bem arrebitadinha e fui ao encontro daquele que nunca mais eu iria esquecer.

Ao passar pela revista, a agente negra, gostosa, não me olhou além do que o necessário e quando eu estava prestes a sair da sala, ela se aproximou e sussurrou: - Toma cuidado, menina, nem toda curiosidade deve ser desvendada.

Encontrei meu primo a me esperar ansioso, dizendo que estava sabendo do que eu estava aprontando e pedindo para que eu não me envolvesse com aquele sujeito, que desistisse da idéia, mas isso em nenhum momento passou pela minha cabeça.

Eu estava com muito tesão naquele homem para não ir até ele.

O encontrei no muro do pátio, no mesmo lugar e na mesma posição em que sempre ficava. Segui até ele, que me pegou pelo braço e me levou até a sua cela. As galerias por onde passamos tinham pouca iluminação, alguns raios de sol entravam pelas grades do corredor, cada espaço exalava um cheiro forte de desinfetante. Ao entrarmos na cela, ele colocou um lençol nas grades de maneira que de maneira que quem passasse não nos veria lá dentro.

Mal entramos e ele foi logo enfiando a mão por debaixo do meu vestido e me empurrando até a parede. Senti o frio daquelas paredes em minhas costas. Suas mãos eram pesadas e me apertavam as pernas ao mesmo tempo em que me beijava. Seu beijo era forte, ele enfiava toda a sua língua dentro da minha boca, como se quisesse arrancar algo, quase me sufocando e depois tirava para me lamber todo o rosto como se quisesse provar meu sabor. Enquanto me beijava e me lambia, puxou minha calcinha para o lado, enfiou um dedo dentro de mim e o mexeu fazendo círculos, depois o tirou e o lambeu. Eu quis pegar na sua vara, mas sempre que eu me mexia, ele me empurrava de volta para a parede, tirava minhas mãos de cima dele e dizia:

- Calma demoniozinho, você vai ter o que procura.

Achei maravilhoso aquele homem me enchendo de carícias. Ele se ajoelhou e ficou com o rosto no meio de minhas pernas me dando pequenas mordidas. Eu já estava enlouquecida percebendo aquele desejo dele tão reprimido vindo à tona. Ele me virou de costas e começou a se esfregar na minha bunda de um lado para o outro e de cima para baixo. Sua língua deslizava lentamente pelo meu pescoço. Resolvi que já estava na hora de também dar prazer para ele e me virei e foi então que recebi um tapa no rosto. Ele me chamou de vagabunda, disse que tinha me colocado de costas e era de costas que eu tinha que ficar. Falei que só queria lhe dar prazer e ele me acertou um soco na boca dizendo que só tinha uma maneira de uma piranha possuída dar prazer para ele e se era isso que eu queria, ele me mostraria como e imediatamente, começou a rasgar meu vestido e minha calcinha. Eu pedi que parasse com aquilo, que não precisava ser daquele jeito, mas ele não me escutava, me rasgou toda a roupa, me segurou pelo pescoço, me fez olhar bem para a sua tatuagem, dizendo que aquele demônio estava desenhado em seu corpo para ele nunca se esquecer que os seus verdadeiros inimigos estavam sempre à sua procura e que agora eu ia ter o que tinha procurado.

Ele me pegou pelos cabelos e jogou meu corpo de encontro às grades, quando o meu corpo bateu nos ferros senti uma dor no peito alucinante, ele então puxou minhas mãos para trás e as segurou com uma das mãos enquanto a outra ele usava para colocar seu pau para fora. Eu pedia para ele parar, mas não adiantava. Parecia que ele só ouvia a própria voz, repetindo que eu era aquela puta possuída, amante de lúcifer, que tinha voltado para atormentá-lo, mas que desta vez o demônio não conseguiria vencê-lo, pois o ritual estava apenas começando e ele só iria parar quando me livrasse daquela obsessão.

Ele parou de bater meu corpo contra as grades e apoiou seu corpo contra o meu, me segurando pela bunda. Gritei por socorro, enquanto sentia seu membro rígido e quente tentando me violar e quanto mais eu gritava por socorro, mais aumentava sua força e minha dor. Percebi que não teria como lutar contra aquele homem, seu pau me machucava, comecei a chorar e acho que com isso seu ódio aumentou pois ele começou a me bater novamente, agora com mais força, me pegou pelos cabelos e me jogou contra a parede, percebi que estava perdendo os sentidos e as últimas coisas que lembro daquele terror é o barulho de muitos gritos se aproximando, a cela se abrindo, os agentes entrando para dominar aquele lunático e a agente negra pegando o lençol para me cobrir.

... continua ...

quinta-feira, março 25, 2004
"Adote um artista antes que ele vire designer."
Frase pixada num canteiro de obras na Cinelândia.

quarta-feira, março 24, 2004


Acabei de descobrir que sou paçocólatra.
Tenho que deixar desmanchando na boca, pelo mesmo três, todos os dias, após o almoço.
Alguém sabe quantas calorias tem uma paçoca?

"Tem gente que machuca os outros,
Tem gente que não sabe amar."



"Saber amar é saber deixar alguém te amar."


segunda-feira, março 22, 2004
PAIXÃO DE CRISTO - Parte 2

Pessoas estão passando mal e morrendo ao assistir ao flagelo. (notícias verídicas)

Será que eu sou insensível, fria e calculista, ou apenas lancei mão de um escudo para assistir ao filme?
Porra nenhuma!
Fico triste em saber que pessoas morreram durante sessões de um filme que considero ordinário e, agora mais do que nunca, funesto, até porque qualquer incidente que ocorra durante às sessões, será creditado à essa "obra", aumentando o seu marketing.

PAIXÃO DE CRISTO - Parte 1

- Ah "peraí" Fogosa, seu blog não é sobre sacanagem?

- É, e é por isso que eu vou falar do filme. Puta merda! Que sacanagem! Nunca vi tanta ruindade junta. Não, não é a sessão de tortura que se desenrola por todo o filme que chamo de maldade, é o filme mesmo, é a idéia do Mr. Mel Gibson & Cia. O filme é ruim, é péssimo. Eu adoro um sado-masô de vez em quando, mas forçar uma barra, é foda! Eu dormi, acordei (com uma puta dor na nuca) e lá estava o cara levando chicotada e ainda, com forças para carregar a cruz. E por falar na cruz, gostaria de parabenizá-la pela sua excelente atuação, estava impecável no papel.
O filme é pura sacanagem com os espectadores. Tenham compaixão! É melhor assistir um VHS de vale-tudo. hihihihi

P.S.: Mas que eu dava para aquele demônio que atormenta Jesus por todo o filme, ah, eu dava.

quinta-feira, março 18, 2004
Peço licença para interromper o conto anterior, que ainda não terminei, para publicar o conto abaixo. É um conto especial, feito para uma pessoa idem, pois me surpreendeu com seu pedido (de malícia) e eu adoro surpresas.


Precisava de ajuda para desenvolver uma dissertação e pedi que ele viesse. Quando chegou, fomos para a biblioteca. Ele sentou no sofá e eu fui pegar alguns livros que nos ajudariam no trabalho. Subi a escada e ao me esticar mais do que deveria, acabei escorregando e caí, batendo a cabeça no chão. Ele se levantou rápido para me ajudar, mas não havia sido nada grave, apenas uma leve e insistente tonteira.
Comecei a rir da situação e ele, vendo que eu estava bem, também começou a sorrir. Pude sentir, finalmente, vida em seus olhos. Desde que o conheci, ele me parecia ser uma pessoa sempre em busca de algo e/ou alguém que um dia escapou de suas mãos e, isso fazia com que ele me parecesse uma pessoa fria e distante e, agora, ele estava em minha frente sorrindo. Senti uma vontade imensa de prolongar aquele momento. Fui em sua direção para abraçá-lo e ele, como se adivinhando minha intenção, deu um passo para trás, parou de sorrir e tornou a sentar. Não, ele não se permitia envolver. Saí da biblioteca e fui tomar água, aproveitando para acender um incenso e as velas lilás que ficam na lateral da minha cama (um ritual para relaxar minha mente), quando voltei encontrei-o absorto em seus pensamentos, distante. Começamos as discussões para prepararmos a dissertação, mas depois de alguns minutos de conversa, percebi que só ele falava e que a discussão se tornou um monólogo e eu era a única espectadora. Ele falava como se mais nada existisse à sua volta e eu o olhava como se mais nada existisse à minha volta. O cheiro de ópio do incenso entrava agora na biblioteca. Levantei-me e fui sentar ao seu lado sem que isso o tirasse de sua concentração. Comecei a querer ter aquele homem entre minhas pernas, mas teria que, primeiro, desarmar aquela personalidade desafiadora. Num rompante, sentei em cima dele, encaixando minhas pernas em seus quadris, seus olhos voltaram-se para mim perplexos e suas mãos em meus ombros me empurravam para trás tentando me repelir, mas segurei suas mãos e trouxe-as até meus lábios e comecei a beijá-las até chegar em seus dedos que os trouxe para dentro de minha boca, um por um, chupando-os bem devagarzinho e dando leves mordidas nas pontas. Ele me olhava fixamente até que foi fechando os olhos. Então o abracei com força, beijando seu pescoço, subi minha boca sem pressa para não encontrar objeções e quando meus lábios encontraram os dele, senti suas mãos em minha cintura me puxando mais para perto. Comecei a rebolar os quadris e senti sua língua quente procurando a minha e quando se encontraram comecei a sugá-la e percorrer cada centímetro de sua boca. Ele levantou-se, comigo em sua cintura, deitamos no carpete, ele deitou em cima de mim e senti que sua vara já não tinha espaço dentro da calça e resolvi despi-lo. Ao tirar sua blusa, vi um tórax perfeito, não tinha músculos, não tinha exageros, era a perfeição. Lambi cada parte daquele peito ao mesmo tempo em que abria sua calça e fui descendo percorrendo com minha língua sua barriga, seu umbigo, comecei a tirar-lhe a calça e fui lambendo cada parte do seu corpo que ia desnudando, sua virilha (humm, como estava cheirosa!), e fui lambendo até ficar entre suas pernas. Sentindo o cheiro do seu sexo não pude me conter e comecei a passar a língua na cabeça daquela vara que se apresentava tão vermelha. Minha língua deslizava em círculos, cada vez mais rápida até que resolvi sentir o seu sabor, coloquei toda a sua vara em minha boca e apertando minha língua contra ela senti-a no céu da minha boca latejando, não conseguia parar de sugá-la porque era a vara mais gostosa que eu já tinha experimentado e a sua respiração não parava de acelerar. Ele me tirou de cima dele, me deitou e começou a tirar minha roupa. Tirou minha blusa e tocou meus seios, acariciando-os e apertando-os num ritmo muito gostoso, suas mãos eram firmes e macias e me deixavam arrepiada, elas foram descendo pelo meu corpo, me apertando forte numa massagem que me energizava. Tirou meu short e continuou a apertar minhas carnes até chegar aos meus pés, colocou meu dedo em sua boca e foi se levantando, segurando meu tornozelo, deixando minha perna esticada (para cima) paralela ao seu corpo e enquanto lambia meu pé, esfregava seu corpo na minha perna, foi descendo sua boca, beijando e lambendo e quando chegou em minhas coxas, mordeu-as bem de leve, comecei a gemer, pois não agüentava mais me conter, vendo-o assim, no meio de minhas pernas. Pousou suas mãos nos meus grandes lábios e continuou com a sua massagem a me apertar, abrindo e fechando minha xoxota com suas mãos, num movimento lento e delicado. Senti então sua língua macia a rodear meu “chafariz”, sua língua desceu até minha entrada e eu não mais podia agüentar aquela sensação quente no meio de minhas pernas. Pedi a ele que me tomasse, eu queria ser sua naquele instante, precisava senti-lo teso, precisava apertar sua vara dentro de mim. Ele deslizou seu corpo por sobre o meu e começou a me invadir com sua vara bem lentamente, sentindo cada espaço do caminho que percorria para dentro de mim, até enfiar tudo e se aconchegar no meu ninho. Ele então me beijou e pude sentir meu sabor em sua boca. Era um sabor ácido deixado em meus lábios. Mas não era só isso, sentia agora um cheiro forte, que queimava minhas narinas.
Quando abri os olhos o vi debruçado sobre o meu rosto, com um olhar preocupado, me perguntando se eu estava bem e se queria ir para um hospital, ao meu lado um litro de álcool e outro de vinagre, usados para me reanimar depois da queda da escada, quando desmaiei e pude realizar um desejo intenso, o tendo por instantes, mesmo que sendo apenas em um sonho.


sexta-feira, março 12, 2004
Fui neutralizada por um olhar.
Não me arrisquei a cair, mesmo num sonho, porque você estava lá.
Dentes que caem...
Animais que saem...
As escadas, companheiras da madrugada.
E sua presença me impedindo de subir, onde a queda certa me esperava.


Foi bom ter te sentido tão perto, mesmo sabendo que estava longe.
Queria que sua energia te mostrasse que essas linhas são sobre você.


quinta-feira, março 11, 2004
AI, AI, QUE BOM QUE TESÃO NÃO É UMA COISA QUE "DOU" E PASSA!

...Continuação
A partir desse dia procurava sentar-me com meu primo dentro do campo de visão daquele cara, até que um dia percebi que ele me olhava. Era um olhar rápido, seus olhos não paravam de sondar o pátio do presídio, mas um olhar que sempre voltava até onde eu estava. Decidi que faria aquele olhar parar em mim e “sem querer” esbarrei minha mão no vestido fazendo com que ele subisse pelas minhas coxas e abri minhas pernas deixando minha calcinha à mostra e, foi quando percebi que ele olhava fixamente para elas, mas mesmo assim, eu não fiquei satisfeita, seu olhar era vazio, não era um olhar que desnudava, era um olhar que atravessava a pele, como o frio, e me incomodava. Despedi-me do meu primo mais cedo do que de costume para tentar alguma aproximação. Quando levantei para sair, resolvi que caminharia rente ao muro para poder passar em frente ao cara e ao passar, senti que ele me olhou da cabeça aos pés, mas não falou nada e nem se mexeu então me apressei em direção à saída, mas quando estava próxima dela, fui impedida de continuar a andar, por um braço que surgiu abruptamente à frente do meu rosto e pousou a mão no muro. Era ele, com o mesmo olhar frio e vazio me interrompendo o caminho.
- O que você quer?
- Como assim o que eu quero? Não entendi.
- Não responda uma pergunta com outra pergunta. Você ficou sentada no pátio com as pernas abertas, toda arreganhada na minha frente, deve estar querendo alguma coisa. O que você quer?
Perguntou-me novamente, virando-se para encostar-se no muro, ficando na mesma posição de sempre. Nesse momento pude ver o imenso demônio que ele trazia tatuado em todo o seu dorso. Por um instante minhas pernas tremeram, não sei se de medo ou pela pergunta feita de maneira rude e direta. Tomei coragem e respondi com um sorriso debochado no rosto:
- Quero sentir seu nervo me rasgando enquanto minhas carnes te apertam.
Eu mal terminava de falar quando ele pegou-me pelo braço e saiu me arrastando pelo pátio, em direção à saída, disse-lhe que estava me machucando apertando meu braço daquele jeito, mas seu rosto não esboçou nenhuma reação, seu olhar permanecia vazio e ele continuava a me puxar pelo braço sem nada dizer e fomos assim até pararmos em uma sala onde estavam alguns carcereiros, entramos e ele lhes disse:
- Esta aqui é minha mulher.
Achei que tinha entendido mal, mas me lembrei que aquela era a única maneira de se conseguir visita íntima em um presídio. Permaneci calada e assinei o documento. Vi que ele se chamava Cícero.
Ao sairmos da sala, ele passou a mão pelos meus cabelos, beijou minha testa, disse-me que esperaria ansioso pelo próximo dia de visita e subiu a mão por entre minhas pernas. Vi pela primeira e última vez um sorriso em seu rosto.

continua...

terça-feira, março 09, 2004
Que porra de tesão é esse que me aparece às 14:52hs?
Beber água, beber água, beber muita água gelada.
Gostaria de estar recebendo muitas chupadas, muitas linguadas, mas como não posso agora (ai tá foda), acho q vou aproveitar para terminar o conto.

sexta-feira, março 05, 2004
Quando estou atravessando um período muito difícil em minha vida, fixo em minha mente o seguinte pensamento:

* "Por mais que as coisas estejam amargas, às vezes é melhor engolir do que cuspir."

Mas deixando a putaria de lado, tenho que assumir que o respeito e a admiração são os melhores ingredientes para o amor. Ontem, eu tive o prazer de assistir à uma demonstração do que acabo de escrever e vi que nem tudo está perdido para os que acreditam no amor e os que dizem não acreditar (mas são os que mais o buscam).

E para os que têm medo:

"Alguns dos melhores momentos, na nossa vida, acontecem quando erramos."

quinta-feira, março 04, 2004
Quando um primo, muito querido, foi preso, passei a visitá-lo na prisão. Ele não gostava, pedia para que eu não fosse porque ele achava uma humilhação a hora da revista, mas eu ia. O cheiro do presídio me deixava excitada. Eu sabia que o que eu sentia era o cheiro da sujeira, das drogas, da violência e da morte, mas eu adorava aquilo tudo. Na hora da revista íntima era quando eu mais gostava. Enquanto as mulheres se reprimiam ao ter que se despir, eu olhava para a agente penitenciária como se a desnudasse com os olhos. Ela era negra, alta, tinha cabelos crespos que estavam sempre presos pelo boné, seios fartos e empinados, carne dura e ela ficava suculenta naquele uniforme, eu a imaginava como uma égua na cama, com aquelas ancas empinadas e então eu ia levantando a minha saia bem devagar, sem tirar os olhos dos olhos dela só para ver o seu desejo pelas minhas coxas e ao mesmo tempo a sua vergonha por saber que eu a encarava e lia seus pensamentos, depois chegava bem perto dela e ficava de costas para tirar a blusa e sempre fingia estar enrolada com o soutien para ela ter que colocar aquelas mãos finas em minhas costas. Quando chegava no pátio do presídio, meu primo já estava à minha espera, para que eu não ficasse sozinha um só minuto, "no meio daqueles elementos" (ah como eu gostaria). Comecei a perceber um cara que nunca recebia visitas, ficava sempre só, encostado no muro, com uma das pernas flexionada, apoiada na parede, com o rosto para o alto, mas eu via que seus olhos não admiravam o céu e sim passeavam por todo o pátio como numa vigília constante. Ele era branco, alto, cabelos raspados, era magro, mas ao mesmo tempo possuía músculos que se retesavam cada vez que ele trocava a perna de apoio, seus olhos eram verdes e grandes, dava para perceber cada osso do seu maxilar proeminente. Perguntei para o meu primo se tinha contato com ele e ele disse que não, que aquele cara não gostava de bater papo com ninguém, apenas cumprimentava todo mundo e ninguém mexia com ele porque, segundo contavam, ele não tinha pena de matar com as próprias mãos. Hummm, era aquele quem eu queria. continua...

quarta-feira, março 03, 2004
Personagens da telona com as quais eu gostaria de trepar:

FRANCIS DOLARHYDE (Ralph Fiennes) - Red Dragon;
EARL COPEN (Willem Dafoe) - Animal Factory;
DEREK (Ed Norton) - American History X;
LISA ROWE (Angelina Jolie) - Girl, Interrupted;
ANDREW BECKETT (Tom Hanks) - Philadélfia;
MICHELE (Stefano Accorsi) - Le Fate Ignoranti;

Aos psicopatas de plantão, por favor, piedade!!!!

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u Fogosa Para os Íntimos

- 30 anos
- 21 de janeiro de 1975
- aquariana do 1º decanato (nem eu me aguento)
- João Pedro (filhão e amigão)
- By Your Side
- Laranja Mecânica
- A Casa dos Budas Ditosos
- Cem anos de Solidão
- O Morro dos Ventos Uivantes
- capuccino; abacaxi com hortelã
- caipirinha (essa é para a outra baixar)
- camisinha sempre
- Ser feliz é obrigação e não falo só de mim.

Meu humor atual - i*Eu!

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