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quinta-feira, maio 27, 2004
LISTEI ALGUMAS COISINHAS QUE NÃO PODEM FALTAR NA NECESSAIR DE UMA MULHER, ÚTEIS NAS MAIS DIVERSAS EMERGÊNCIAS:

CAMISINHA - Dispensa apresentações e não há desculpas para não tê-la em sua necessair. Ela é básica e indispensável. Ter sempre uma na bolsa não quer dizer que está sempre saindo à caça, mesmo que esteja. Lembrem-se: Sem camisinha, sem fodinha.

GLOSS - O gloss é sempre necessário para dar um brilho a mais no rosto de uma mulher. Se algum homem, que esteja lendo este post, estiver se perguntando "what porra is that?", eu explico: Gloss é aquele batonzinho que ilumina os lábios de uma mulher e mela os seus, quando elas beijam vocês. Mulheres, eu sei que os homens odeiam nosso amigo gloss, mas já experimentaram dar uma chupadinha no gato com os lábios bem meladinhos?

ASPIRINA - Mas a embalagem nunca poderá estar incólume. Mantenha-a com pelo menos duas a menos. A dor de cabeça sempre será a melhor desculpa para se recusar um péssimo encontro e, com a embalagem pela metade, você poderá dizer que já tomou duas e ainda se sente mal. O cara só vai insistir se for muito sem noção. Mas aí é só dizer na lata que não está a fim.

DEPILADOR - É sabido que, exatamente no dia em que você estiver mais peluda do que virilha de urso, será o dia em que vai receber aquele convite que tanto esperava, então amiga, esteja preparada para entrar no primeiro banheiro que encontrar pela frente (mesmo que seja o da Central) e fazer aquela depilação mágica, com direito até a coração, bigodinho do Hitler, asa delta, década de 40, enfim, a decoração você escolhe.

PINÇA - Vamos supor que você não conseguiu se depilar de última hora e achou, por bem, não ir para a cama com a vítima, digo, o rapaz, mas para não perder a oportunidade de estar com a vítima, digo, o rapaz, você marca um jantar a dois. Eu pergunto, você vai sentar-se com ele "frente a frente", olhar "olhos nos olhos", com as sobrancelhas parecendo um saguí? E lembre-se: dois olhos, duas sobrancelhas. O cara está a fim de você, mas não está cego.

CALCINHA - Vai por mim, carregue uma calcinha na bolsa. Vai que o seu jantar se estende para um convite para dormir agarradinhos. Se for durante a semana, você vai para o trabalho no dia seguinte, não bastasse com a mesma roupa, também vai com a mesma calcinha? Então tá, se não levou uma sobressalente, pelo menos lave a que está usando antes de vestí-la novamente.

DESODORANTE - Mesmo que você use o antiqualquercoisa que garante 24 horas de proteção intensiva, carregue um desodorante na bolsa. O que te faz pensar que, após um dia de trabalho, sob pressão ou não, à noite você não vai estar com inhaca de jagunço? Babyzinha, prefira não correr o risco, aproveita que já vai ao banheiro se depilar, se não tiver como tomar banho, dá uma lavadinha no sovaco e tasca seu desodorante antiqualquercoisa.

MOLHO DE CHAVES - Este é para aliviar o psicológico. Se você estiver com vergonha de estar num ambiente novo, com novas pessoas, experimente segurar um molho de chaves. Já reparou como uma pessoa que segura um molho de chaves se sente altiva? Parece que está acompanhada do melhor amigo. Ela fica lá, jogando as chaves de um lado para o outro, troca as chaves de uma mão para a outra. Mas tem que ser um molho de chaves das coisas que realmente lhe pertençam, se não, não valerá como companhia. (Estou tentando descobrir até agora, de onde tirei esta idéia.)

ABSORVENTES - De maneira alguma, saia de casa sem ele na necessair. Sua menstruação pode ser a mais certinha possível, mas não esqueça que "para toda regra há exceção" (entende agora como surgiu esta expressão?) É fato: se você colocar aquela roupinha linda, em tons pastéis, ah minha amiga, você está pedindo para o demônio em estado líquido se manifestar.

E não se esqueçam da LEI DA SMURFET: "SE EXISTIR 0,01% DE CHANCE DO GARGAMEL APARECER PARA TE COMER, ELE VAI APARECER".

terça-feira, maio 25, 2004
Recebi esta previsão hoje:

Horóscopo Diário - Aquário
Aposte no seu lado mais sensual e parta para a conquista. Você irá se surpreender com os resultados. O final do período favorece o contato com jovens e crianças. Mas não se esqueça: seja paciente! Afinal, tudo o que você tem conseguido é resultado de seu esforço pessoal. A única coisa que pode atrapalhar seus planos é a inveja alheia – fuja dos falsos amigos, sejam eles próximos ou distantes.

Para quem sabe o que estou passando, as previsões acima fazem todo o sentido.

Nossa! Hoje o susto já passou, mas preciso confessar que estou desde o domingo com um remorso danado e uma vergonha maior ainda.
Sabe aquelas idéias de girice, que vem não se sabe de onde e você acha normal, pois é, tive uma dessas no domingo pela manhã. A padaria onde compramos pão, fica do outro lado da rua onde eu moro. Sempre atravessamos meu filho para ele ir comprar pão, mas neste domingo, eu disse para ele que ele iria atravessar a rua sozinho e que eu ficaria observando para ver se ele já sabia.
Quando ele foi, uma gracinha só, não vinha carro e ele fuunnnnn, atravessou. E na volta, vinha um carro lá longe e ele nada de vir, outro carro lá longe e ele nada de vir. Pensei comigo: ele está esperando não vir carro algum. E eis que surge uma S10 e ele fuunnnnnnn, na frente do carro. Ai, eu não pudia acreditar no que eu tinha feito, nem no que eu tinha visto. Acho que nunca me senti tão insana em toda a minha vida! Se é verdade mesmo que crianças têm anjos da guarda, meu filho quando soube, antes de nascer, que eu seria sua mãe, deve ter pedido três.

sexta-feira, maio 21, 2004
Desconheço o autor, mas sei que foi escrito por um professor:

"Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz.

Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniqüidades que combatíamos juntos. Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta e nem se alguém vai ser lesado nesse processo.

Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente e nem se comovem com o choro alheio. Digo isso, até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Vejo que alguns professores partilham das mesmas idéias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso.

Essa idéia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante professor é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico", todos se entreolharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça.

O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "o importante é levar vantagem em tudo, certo?" (Lei de Gerson...! dá para rir...?).

A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe ? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de quinze laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas: a lógica da perpetuação da burrice.

Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior". Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto.

A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter. Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros.

Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos. Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas, Rorizes todos os que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência.

De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto.

A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

Quando reflexões assim são feitas cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo!

E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane".

Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz: "Esse é o problema... eu sou o palhaço".

quarta-feira, maio 19, 2004
Se te oferecerem uma droga chamada Z.E., relutem, fujam, não aceitem, a não ser que estejam preparados para uma sessão alucinante de loucuras e gargalhadas.
O Z.E. é o vício com o maior grau de dependência lançada nos últimos tempos.
Já na primeira dose, você percebe os efeitos: as luzes apagam, você começa a rir desenfreadamente, seus olhos lacrimejam, o estômago dói, aparecem as cãimbras mandibulares, espamos, uma verdadeira histeria coletiva! Eu tive até sérias alucinações: me vi barganhando e comprando o prepúcio do Gregório (veio até com brinde)!
Valeu muito a noite, mesmo tendo que andar prá kct até chegar no ponto do ônibus, fazendo o casal mais charmoso da net me acompanhar. Putz, não é que pobre não tenha acesso à cultura, já que o ingresso da peça é barato, pobre não tem é "condução" à cultura.

terça-feira, maio 18, 2004
Como mamãe me ensinou, SAI MAIS FORTE, QUEM SAI CALADO.
Hardy, Ô^Ô e Tchê! obrigadão pela amizade. Segui o que me sinalizaram. E como sempre digo: Nada melhor do que um dedo após o outro.

Bom pessoas, PUBLICIDADE PARA PÊNIS ESTÁ PROIBIDA. A ANVISA acaba de vetar os anúncios que prometem aumentar o pênis, combater a impotência e a ejaculação precoce, por considerá-los enganosos. Os pênis e os anúncios. É, esse tipo de publicidade está vetada.
Ouviram, moços? A partir de hoje, nada de propaganda enganosa, hein!!!!!

sexta-feira, maio 14, 2004
Estava eu em um acampamento numa floresta e à noite, dei a idéia de fazermos a seguinte brincadeira: primeiro, cada um contaria do que tem medo, mas tinha que ser algo capaz de ser encontrado ali perto, depois que cada pessoa falou, propuz que cada um fôsse se defrontar com seu algoz e trazê-lo até nós.

Como eu morro de medo da escuridão, minha tarefa seria ir até o rio sozinha e trazer água para que tivessem a certeza de que fui até lá.

Merda! Merda! Merda!

Porra! Só de olhar aquelas árvores imensas, já imaginava elas se mexendo, criando vida, me sugando para dentro delas.

Respirei fundo e comecei a caminhar lentamente pela trilha, na direção do rio e quanto mais me afastava da turma, mas ficava horripilada e acelerava os passos, quando percebi, estava correndo em desespero, sem ousar olhar para trás, mas não quis voltar, iria cumprir minha parte na brincadeira.

Quando cheguei, finalmente, no rio, não consegui me sentir melhor. Durante o dia, aquele rio era lindo, a floresta ali, se abria como se numa reverência para ele correr, mas agora, à noite, mesmo com a lua iluminando aquela parte da floresta, o brilho que a lua lançava nele fazia-o ameaçador, parecia dizer para não nos aproximarmos para que não víssemos o que tinha embaixo daquelas águas.

Me aproximei rapidamente, me abaixei, deixei a vasilha se encher d'água, me levantei, mas não me virei, estava com muito medo de dar as costas para o rio. Caminhei rápido, de costas, na direção da floresta e de frente para o rio e só me voltaria, quando estivesse na floresta novamente, mas esbarrei em alguma coisa e tentei me afastar. Era alguém e esse alguém não me deixou virar, me agarrou por trás, apertou meu corpo contra o dele, pensei em gritar, mas ele começou a passar a língua pelo meu pescoço e trouxe suas mãos até meus seios, tentei me desvencilhar novamente, mas sua voz rouca me pedindo para ficar quietinha e seus braços fortes me apertando como se ele fosse um lenhador segurando uma tora, fizeram com que o meu tesão se tornasse maior que o medo e relaxei meu corpo. Ele me abraçou pelo pescoço com uma das mãos, enquanto a outra começou a deslizar, bem lentamente, através dos meus seios e foi descendo pelo meu corpo, num movimento tão lento que desejei desesperadamente que aquela mão chegasse logo no seu destino final, mas não chegava, apenas deslizava na minha virilha e descia pelas minhas coxas. Quando ele percebeu que eu não mais resistiria, trouxe sua mão até minha xota, a cobriu num aperto e sussurrou uma pergunta em meu ouvido.

_ Você quer ter uma noite com mais de uma lua? Vou tirar a mão da sua boca, para ouvir sua resposta, mas não olhe para trás.

- Quero.

- Responda mais alto para a outra lua te ouvir.

- QUERO.

Ao responder mais alto, foi que avistei o vulto de um homem saindo do rio e vindo em nossa direção. Abaixei a cabeça, por achar que o homem atrás de mim iria me pedir para não olhar para aquele homem também, mas pelo contrário, ele pediu que eu o olhasse. Quando o outro homem se aproximou de mim, olhou nos meus olhos e começou a tirar as minhas roupas, meu susto foi tão grande que se não tivesse alguém atrás de mim, eu teria caído no chão. Eu não acreditava no que via. Aquele rosto, aquela face, os olhos, a boca, tudo em seu rosto, mudava a cada instante. Os olhos, que em um momento atrás eram verdes, agora já eram pretos, seu nariz angulado, agora diminuíra de tamanho, seus lábios finos, agora eram carnudos, sua fronte pálida, agora estavam coradas, mas no momento seguinte, tudo já havia mudado novamente. Senti minhas pernas desfalecerem, mas o homem atrás de mim foi se abaixando, juntamente com os movimentos das minhas pernas e se deitou no chão me segurando na sua frente de maneira que, ao se deitar, eu fiquei deitada em cima dele, mirando o outro homem que agora se abaixava até nós.

O homem embaixo de mim, lambendo meu pescoço, segurou minhas coxas e começou a abri-las, enquanto o outro enfiou sua cabeça entre minhas pernas e parou. Ficou ali parado, por um instante, suspirou profundamente e sussurou para o outro: - Sinto o cheiro de cio!
Nesse instante senti no meu pescoço o hálito de um suspiro de lamento de um ser servil e um pau latejando na minha bunda e foi, então, que o meu tesão escorreu, eu gemi e comecei a tremer, a rebolar, desejando ter aquele pau dentro de mim, mas o homem a minha frente, pegou minha calcinha e começou a passá-la na minha xota. Disse-me, sempre sussurrando, que estava fazendo aquilo para enxugá-la, pois queria ver o meu tesão escorrendo novamente. O homem, em baixo de mim, que não parava de lamber meu pescoço um só instante, levou suas mãos até minha xota e começou a passar, dedo por dedo, entre meus lábios, indo e voltando, enfiando dentro de mim e passando em volta do meu grelo, quando comecei a gemer e a tremer novamente ele abriu minha xota, me deixando bem arreganhada, oferecendo ao outro o espetáculo que ele queria.
Ao ver minha xota tão molhada, o outro começou a esfregar a cara, parando de vez em quando para chupar meu grelo e lamber minhas coxas. Suas chupadas eram fortes e suas lambidas rápidas. Senti meu gozo chegando, pois minha boceta pulsava num ritmo acelerado, mas de repente, eles me jogaram para o lado e saíram correndo, como que fugindo de alguma coisa. O homem que estava embaixo de mim, seguiu para dentro da floresta, no sentido oposto à trilha e o homem de rosto transmutável mergulhou no rio.
Comecei a me vestir e foi quando comecei a ouvir as vozes conhecidas da galera do acampamento, gritando pelo meu nome e assim entendi, porque os homens fugiram.
Quando a galera chegou até a mim, eu já estava vestida e sentada na beira do rio. Disseram que foram atrás de mim, porque eu demorei muito a voltar e ficaram preocupados.
Respondi que havia me demorado ali, porque fiquei excitada com o brilho da lua e perguntei-lhes se conheciam a lenda da lua que, à noite, sai das águas dos rios para escravizar os homens e seduzir as mulheres.
Ninguém ali conhecia.

quinta-feira, maio 13, 2004
Quando penso que o fio está se rompendo, vem você novamente e o reconstrói.
Não quero idealizar nada, mas sonhar me permito, como permito sua energia esquentar meu corpo.
Nunca me decidi por nada, mas por você seria diferente. Por você eu sairia detrás da árvore, onde sempre estou, como uma criança arredia que observa as outras a brincar. Se estivesse com você, brincaria todas as brincadeiras, jogaria qualquer jogo, criaria novas regras e até aceitaria as suas regras. Querer-ia uma ciranda com nossos corpos, que de tão unidos se fechariam em si.
Sabes que do olhar já perdi o medo. Então, vem e me tira daqui.


quarta-feira, maio 12, 2004
Essa recebi hj:

O que é Marketing? As pessoas sempre nos pedem uma explicação sobre o que é, exatamente, Marketing. Pois aí vai uma das melhores explicações. Na prática é isso aí:
1. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e diz: "Eu sou Foda." Isto é Marketing Direto.
2. Você está numa festa com um grupo de amigos e vê uma mulher. Um de seus amigos vai até ela e, apontando para você, ele diz: "Ele é Foda!" Isto é Publicidade.
3. Você vê uma mulher numa festa. Você vai até ela e consegue o seu telefone. Você liga no dia seguinte e diz: "Oi! Eu sou Foda !" Isto é Telemarketing.
4. Você vê uma mulher numa festa. Você se levanta,ajeita o cabelo, vai até ela e diz: "Com licença." e ajeita a alcinha do vestido dela, roçando de leve no seu braço e conclui: "A propósito, eu sou Foda." Isto é Relações Públicas.
5. Você está numa festa. Uma mulher se aproxima de você e diz; "Me disseram que você é Foda." Isto é Reconhecimento de Marca.
6. Você está numa festa e vê uma mulher. Você a convence a ir para casa com seu melhor amigo. Isto é Representação de Vendas.
7. Seu amigo não a satisfaz e ela liga para você. Isto é Suporte
Técnico.
8. Você está indo a uma festa quando você se dá conta que poderia haver um monte de mulheres em cada uma das casas pelas quais você está passando. Você sai do carro e do meio da rua grita bem alto: "EU SOU FODA!" Isto é Spam...

Sabe aquele dia em que você fala algo e logo depois se arrepende de ter dito, seja por ter sido mal interpretada ou porque disse o que não era verdade, ou porque disse o que era verdade mas não era para ser dito, ou porque não era bem isso o que quiz diser, ah sei lá! Só sei que ontem foi esse dia. Foi o dia de dizer coisas que era melhor não ter dito. Aí você pensa em consertar, não deixar mal-entendidos. Babaca!!! Quem mandou ler "O pequeno príncipe" quando era criança??? Agora fica assim, oh: querendo dar explicações, querendo se desculpar por algo que não fez.

Relaxa Flávia, isso, respira, respira fundo, relaxa porque não são todos que aguentam contrariedades, relaxa porque cada um interpreta os fatos do jeito que lhe convém e o pior é que, às vezes, o conveniente é interpretar da pior maneira possível. Relaxa porque você mentiu para não parecer mesquinha, se tivesse falado a verdade, teria conseguido o que é seu, mas não se sentiria bem. Não se arrependa de querer agradar sempre, só lembre-se de que isso não é possível o tempo todo.

Pelo menos terminei a noite dando boas gargalhadas com um super-amigo.

sexta-feira, maio 07, 2004
INAUGURAÇÃO DA SESSÃO "ACHADOS E PERDIDOS"

Alguém esqueceu, ontem, no Dito & Feito, uma sacola de papel com chaves, bob's de cabelo (?), guarda-chuva, um pom-pom de cabelo que parece babado de pierrot etc.
Bom, está comigo.
Não é da minha conta, claro, mas fiquei me perguntando: que diabos fez você levar essas coisas para o D&F? Será que a intenção era se livrar dessas coisas e esqueceu lá de propósito? Será que era ritual de alguma mandinga tipo: Junte os objetos pessoais numa sacola e deixe num lugar movimentado, xxiiii, se foi, quebrei a corrente.

Acabei de receber a notícia de que terei mais uma responsabilidade dentro da Empresa, então não vai dar para ficar escrevendo as coisas que gostaria, terei que parar por aqui.

E antes que me esqueça: Existem pessoas marcantes e pessoas marcantes e todas elas, como não poderia deixar de ser, deixam marcas, algumas deixam três.

quinta-feira, maio 06, 2004
Recebi essa hoje, não me contive e coloquei aqui.

"O problema de Maradona foi ter esticado demais a carreira..."

terça-feira, maio 04, 2004
Bem que tentei ter um fim de semana normal, sem me meter em enrascadas, mas ...

Já era 1h da manhã, eu e uma amiga cansadas de ficar na rua, resolvemos ir para a minha casa, levar umas cervejas e ficar conversando lá. No meio do caminho, encontramos dois amigos meus (um eu já peguei e o outro estou querendo pegar), disse-lhes que estava sozinha em casa e perguntei se eles queriam ir para a minha casa conosco para ficarmos bebendo e conversando. Um dos meus amigos sabe que no mesmo quintal também tem a casa da minha irmã, então ele ficou receoso de ir, mas quando disse que a campainha toca na minha casa eles disseram para irmos na frente pois iriam comprar cervejas para levar.
Quando chegamos lá, esperamos um pouco, os meninos não chegaram, eu resolvi que iria dormir, mas a porra da garota tem insônia e me pediu para ficar assistindo filme. Eu disse que só tinha filme pornô e ela quis ficar vendo, dei logo dois para sossegar o facho. Quando pensei que tinha pego no sono, tá a garota falando, ou melhor sussurrando: - Tem certeza que quer dormir? E eu pensei: se vou dormir não tenho certeza, mas que não vou te comer tenho certeza absoluta. (Pô, estou um tempão sem praticar minha terapia favorita, vou abrir a guarda para uma mulher? Sem chance!!!) e respondi: -Tenho, estou cansada. E fechei os olhos novamente. Mais cinco minutos de cochilo e vem ela – E os garotos, heim! Não vieram. – Ainda bem! Não sei aonde estava com a cabeça quando chamei. Até parece que iam querer ficar só conversando ou namorando. Iam pular que nem uns loucos em cima da gente. Começamos a rir e voltei a dormir. Mais meia hora de sono e a campainha começa a tocar. – Flávia, acorda! Os meninos estão aí fora. – Eu não vou lá fora atender ninguém, não. Já estou dormindo. – Mas Flávia, você os convidou! – Foda-se não mandei demorar, já me arrependi. E a campainha tocando... – Então eu vou lá dizer que você está dormindo. – Você não vai lá porra nenhuma porque eles demoraram a vir e a gente não sabe o que eles estavam fazendo, sabe-se lá se estavam enchendo a cara de droga!!!!
Puta que me pariu, bateu uma crise de responsabilidade do caralho e achei que não deveria ir abrir o portão, nem deixar que ela fosse dar uma satisfação, simplesmente, iríamos fingir que estávamos dormindo e não ouvimos a campainha e por falar em campainha, estava ela a berrar insistivamente (como diria um velho conhecido). Eu achei que eles nunca iriam desistir, paravam um pouco de tocar e depois começavam tudo de novo e eu já estava vendo a hora do meu cunhado se levantar e ir lá atender o portão.
Adormeci pela milésima vez e de tão cansada, até sonhei com meu cunhado gritando e barulho de pneus de carro em disparada.
Amanheceu, minha amiga foi embora e eu voltei a dormir, até que, por volta das dez horas da manhã, minha mãe chega e minha sobrinha vai lá para casa conversar com ela. Eis o diálogo que me despertou:
- Vó, a senhora não sabe o que aconteceu?
- Não mesmo, só se você me contar.
- Era mais ou menos quatro e meia da manhã quando escutei um celular tocando, o aparelho tocava, tocava e eu pensando que o Rafael tivesse colocado o dele para despertar para ir jogar bola, voltei a dormir. Mas aí acordei de novo com o grito apavorado da minha mãe, perguntado o que estava acontecendo.
- E o que estava acontecendo?
- Vóóó, tinha dois caras na janela do quarto da minha mãe, com um braço para dentro da janela segurando um celular que não parava de tocar. O celular tocava e piscava.

À essa altura eu já estava me contorcendo na cama sem saber se chorava ou se ria com o que eu estava escutando...

- E o que seu pai fez, Renata?
- Meu pai ia segurar o cara pelo braço e puxar o celular, mas minha mãe gritou na hora, eles acabaram vendo meu pai, saíram correndo assustados e meu pai gritando: -Corre seus filhos da puta!!! Meu pai disse que saíram daqui pulando o muro e quase caíram porque deram com a cabeça na placa da loja ao lado.

Corri para o banheiro, já estava me mijando de tanto rir. Puta merda! O que faz um par de xota!!! Cambada de burros, pretendiam nos acordar e erraram a casa, nem ao menos se ligaram no detalhe da campainha que eu disse soar na minha casa, era só seguir o fio. Hehehehe, então eu não sonhei, rolou mesmo um barulho de pneus arrancando. Pô, moramos lá há vinte e nove anos e ninguém nunca invadiu nosso quintal, a galera lá de casa está puta, mas nem fodendo eu assumo para minha família que tenho alguma coisa com essa história.

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u Fogosa Para os Íntimos

- 30 anos
- 21 de janeiro de 1975
- aquariana do 1º decanato (nem eu me aguento)
- João Pedro (filhão e amigão)
- By Your Side
- Laranja Mecânica
- A Casa dos Budas Ditosos
- Cem anos de Solidão
- O Morro dos Ventos Uivantes
- capuccino; abacaxi com hortelã
- caipirinha (essa é para a outra baixar)
- camisinha sempre
- Ser feliz é obrigação e não falo só de mim.

Meu humor atual - i*Eu!

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